Auschwitz-Birkenau era conhecido não somente como um campo de trabalho e concentração, mas também com um campo de extermínio, tendo sido aberto no início de 1942. A entrada férrea de Auschwitz-Birkenau era conhecida como o Portão da Morte. Por esse portão, trens vindos de toda a Europa ocupada entravam trazendo os prisioneiros que, em sua maioria, seriam assassinados nas câmaras de gás. Por aqui iniciava-se a trajetória das vítimas do maior centro de extermínio do sistema nazista. Após passar pelo portão, os trens paravam perto de uma rampa de desembarque, onde era feita a seleção daqueles que seriam destinados para o trabalho forçado e daqueles que iriam direto para as câmaras de gás. Maio e junho de 1944 tiveram os maiores números de prisioneiros assassinados, atingindo-se uma média de dez mil por dia, em sua maioria judeus húngaros oriundos do Gueto de Budapeste.