A vida nos guetos era insuportável: não havia comida e as pessoas viviam famintas. Para manter essas condições subumanas, os alemães permitiam que os residentes comprassem apenas uma pequena quantidade de pão, batata e gordura, praticamente insuficiente para a sobrevivência. Algumas pessoas que ainda possuíam pertences valiosos ou dinheiro conseguiam trocá-los por comida, que entrava clandestinamente no gueto. Como uma forma de amenizar a situação das crianças órfãs, foram organizadas na área de Marysin cozinhas comunitárias que serviam sopa para elas. Nessa área havia também orfanatos e escolas, em que os jovens tentavam continuar seus estudos, participando de aulas organizadas por adultos. Muitas escolas eram ilegais e operavam disfarçadas de cozinhas para distribuição de sopa.