Durante a permanência nos guetos, os judeus frequentemente se engajavam em atividades chamadas “ilegais”, tais como contrabando de alimentos, medicamentos etc. Também tentavam preservar a identidade judaica por meio da realização de cultos religiosos, da leitura da Torá e de reuniões de movimentos juvenis. Embora os alemães dessem pouca importância a esses ajuntamentos, eles imediatamente encarceravam ou matavam seus líderes e participantes. Eles proibiam, sem exceção, qualquer forma de ensino. Os nazistas destruíam todos os objetos sagrados da religião judaica que podiam encontrar, tais como exemplares da Torá e mantilhas de oração. Os judeus faziam o que podiam para deixarem esses objetos a salvo dos nazistas, como uma forma de resistência à dominação a que eram sujeitos. No gueto de Lodz, no entanto, devido à liderança de Rumkowski, havia certa autonomia, incluindo liberdade de culto. Por um tempo, podiam ser realizadas livremente cerimônias religiosas para a leitura da Torá. Muitos jovens do gueto de Lodz tentavam continuar seus estudos participando de aulas organizadas por adultos que as ministravam em segredo. Os alunos aprendiam a esconder seus livros debaixo de suas roupas, para que estes não fossem tomados pelos nazistas.